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post original feito pela Freelaholic para o blog da Workana Brasil

Para o profissional autônomo, todo cliente vale muito. Afinal, não ter uma renda fixa pode ser uma experiência muito assustadora para freelancers que estão começando ou que vieram de um mercado assalariado. Eu mesma já passei por todos os tipos de trabalho: estágio, trainee, temporário, freelas, carteira assinada, tudo. Mas o que me deu a maior realização pessoal (porque a realização profissional nem sempre faz você sentir orgulho de si mesmo e do quanto alcançou na vida) foi a carreira de freelancer.

Para muitos, fica clara a concorrência que temos que enfrentar no mercado de profissionais autônomos. Entre os profissionais de design e comunicação, principalmente, temos que disputar com os “sobrinhos” e “afilhados” dos clientes, que estranhamente parecem ter as habilidades necessárias (e preços menores) para cuidar de certas tarefas. Então, nosso objetivo deve ser a diferenciação, que pode ser alcançada de algumas formas:

  • qualificações: O profissional pós-graduado, naturalmente, saberá mais do que um profissional com diploma de graduação – dependendo, é claro, do nível de seriedade com o qual encarou seus anos de estudo. Mas, obviamente, parte-se do princípio de que o profissional com mais anos de estudo (e mais diplomas, certificados e experiência acadêmica) está mais qualificado para um mesmo serviço do que aquele que acabou de entrar na faculdade ou tem apenas um curso técnico.
  • experiência profissional: A experiência acadêmica não é tudo no mercado de trabalho. Muitas profissões não são devidamente regulamentadas e deixam as portas abertas para profissionais sem formação acadêmica, mas que têm os conhecimentos adequados e já batalharam nesse mundão. É comum em mercados como o de tradução e programação encontrar profissionais com um currículo acadêmico de algumas linhas e, em compensação, um histórico profissional vasto.
  • preço: Muitos profissionais abaixam o preço (alguns até demais) para concorrer com seus colegas mais experientes ou qualificados. Embora seja uma forma eficaz de se diferenciar, o preço baixo pode ser um tiro no pé. Muitos clientes vão ter inseguranças, duvidando de sua capacidade e da qualidade do seu trabalho. Aqui, vale até uma adaptação nada engraçadinha do ditado – quando o desconto é muito, o cliente desconfia.
  • prazo: Para certos trabalhos, vale usar o recurso da “entrega expressa” como diferenciação. No entanto, para atividades como redação, tradução, revisão de textos, programação, entre outras tarefas que devem ser desenvolvidas com cuidado e preciosismo, a pressa – definitivamente – é iminiga da prefeição (viu?). Agora, se você trabalha com atividades que podem ser feitas na correria e, ainda assim, com a mesma qualidade, estude a possibilidade de usar esse ângulo para valorizar seu serviço.
  • carteira de clientes: Uma forma interessantíssima de botar o concorrente no chinelo é expondo sua carteira de clientes. Vamos lá, se você fosse contratado pela Coca-Cola, vai dizer que não ia querer jogar na cara da galera? 😉
  • satisfação do cliente: Ao meu ver, o melhor diferencial que um profissional pode usar a seu favor. Afinal, se o cliente está satisfeito, naturalmente você cumpriu com vários, ou até todos, os itens acima. Cliente não fica satisfeito com trabalho sem qualidade, entregue com atraso, por um preço exorbitante, feito por um profissional iniciante e sem qualificação alguma. Certo? Além disso, a satisfação do cliente já deveria mesmo ser o objetivo final de todos os profissionais. Vamos falar mais sobre isso? Então, aguardem o post de 6ª! 😉

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