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Olááá, galerinha lindaaa! Estou super em falta com vocês, mas foi por uma boa causa: descobri o segredo para o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. E vou contar pra você aqui neste artigo – e no Freelacast 3 (UM ANO E MEIO depois da edição anterior, mas isso a gente deixa pra lá, né? xD), onde contei mais sobre onde estive esse tempo todo.

A verdade é que tenho me dedicado muito a evoluir, sabe? Não, não estou falando de Pokémon Go, mas sim da minha evolução pessoal e profissional.

Nesse ano e meio em que andei sumida, estudei autoconhecimento, espiritualidade, práticas energéticas e de mentalização, tudo isso para me tornar uma profissional mais focada e atingir o tão desejado equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional.

Entrevista - Analuísa Bessa - FreelaholicNo Freelacast eu não soube informar, mas assim que terminei de gravar, fui procurar a tal referência à minha entrevista na Corpo a Corpo. Foi na edição 322 (tinha na capa a Mariana Rios), em que fizeram uma matéria sobre a “síndrome do trabalho compulsivo” e falaram sobre como é um workaholic.

Quando criei o Freelaholic, chamei de “Freelaholic”, porque eu realmente gostava do meu trabalho. Mas a coisa era mais profunda – eu que não percebia. Eu era realmente viciada em meus freelas e trabalhava compulsivamente (o que era ótimo pra minha vida financeira, mas, pra todo o resto, NÃO TANTO ¬¬).

Quando dei essa entrevista, já tinha começado minha jornada de autoconhecimento e já estava trabalhando essas questões. Por que eu me enterrava tanto no trabalho? Do que estava fugindo? Claro que isso não me tornava uma profissional pior, mas estava colocando minha saúde em risco.

Segue a transcrição da minha entrevista à Corpo a Corpo:

Meu nome é Analuísa Bessa, tenho 27 anos e sou uma workaholic. Minha vida sempre girou em torno do trabalho. Sou muito ambiciosa e, como ainda não cheguei ao patamar de poder recusar dinheiro (quem sabe um dia!), tento encontrar um espaço na agenda para encaixar todo e qualquer cliente que apareça – em parceria com um sócio e alguns freelancers, tenho uma empresa que oferece serviços em Tecnologia da Informação (TI) e, paralelamente, atuo com redação criativa e tradução. Já experimentei diversos regimes de contratação, mas trabalhar em casa sempre me pareceu mais atraente, mesmo lidando com certa instabilidade financeira. Por isso, aproveito ao máximo os períodos de muita demanda. Já cheguei, por exemplo, a fazer jornadas de 20 horas, o que acabou me rendendo uma labirintite. Comecei a cuidar menos da aparência também. É fácil se entregar quando você trabalha tanto e a uma parede de distância da sua cama. Minha carreira era minha grande e única fonte de autoestima. Ser reconhecida, receber elogios e fidelizar clientes é, de fato, algo viciante. Com o passar do tempo, desenvolvi um quadro grave de depressão e, na terapia, consegui enxergar o vazio que havia em mim e que, ao contrário do que eu imaginava, o trabalho não seria capaz de preencher. Foi um choque! Então, há uns seis meses, comecei um movimento interno com a definição de um expediente, das 9h às 17h. Além disso, reservo minhas noites para atividades prazerosas, como aulas de canto e treinos funcionais. Também mantive as sessões de terapia e passei a me interessar por assuntos ligados à espiritualidade. Me redescobri como mulher. Uma mulher que conseguiu mudar os rumos da própria vida e que não precisa se anular para ser a grande profissional que é. Foi uma lição muito empoderadora.

— Entrevista para a Corpo a Corpo de Outubro de 2015, Ed. 322

O que isso tudo me ensinou? O quanto é importante aprender a dizer que NÃO. Não à nossa compulsão, não ao nosso instinto de compensar as coisas no trabalho, não àqueles clientes que acham que somos robôs, não aos freelas que nos rebaixam como profissionais ou como pessoas, não à nossa crença de que o dinheiro importa mais do que a nossa saúde, do que a nossa flexibilidade, do que a nossa liberdade. Não foi isso que nos atraiu para o mercado freelance?

Não foi fácil a transformação que vivi durante esse tempo. Mas sou extremamente grata por tudo que aconteceu, por tudo que aprendi e por tudo que modifiquei com o passar desses meses. Agora, sinto que sou uma profissional mais focada, com maior autocontrole e sem terceirizar meu autovalor para o trabalho.

Tendo descoberto o segredo do equilíbrio (e me levou 1 ano e meio pra isso), me sinto bem mais preparada para retomar o Freelaholic e dividir com vocês tudo que aprendi.

Para fazer isso de forma mais organizada e aprofundada, além dos e-mails, dos posts aqui no Freelablog e dos conteúdos do Face, estou montando uma grade educacional para o Freelaholic, que apelidei de Freelaclass ^^ Serão diversos pequenos cursos, a preços super acessíveis, 100% virtuais – e o primeiro será agora em Dezembroooo! 😉

Para mais informações, sim, vou fazer você ouvir os 30 minutos de Freelacast 😛 Meu forte nunca foi o poder de síntese…

Obrigada por terem ficado comigo durante todo esse tempo – e durante meu sumiço!

Agora,… i’m back! 😉

 

ps.: Não deixe de se cadastrar na lista do Freelaholic, para receber e-mails com novidades e conteúdos exclusivos ^^

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